domingo, 1 de novembro de 2015

RITA LEE, RITA LEE - verbete biografia discografia letra musica cantora mutantes wikipedia wiki




Andei perigosamente longe de Rita Lee(Rita Lee).

Ela, a Rita,  é uma mulher feliz(?)
Cabeça de raiz, na raiz de erva,
Arbusto, arvoredo...,
- Quadrática, dentro do princípio da razão suficiente
Que, grosso modo, ó goivo,
Diz que a razão é suficiente para conhecer
A realidade e a irrealidade, o ser e não-ser,
A coisa dada pelo fenômeno e a coisa-em-si,
- kantiana coisa, mui discutida e rechaçada.
De resto, o resto da conta
Fica para  Shopenhauer,  Leibniz
E outros engenhosos intelectuais,
Insuficientes em suas lentes
conquanto lentes lenientes não foram
Fora do foro íntimo.

 Rita Lee, uma “Avis rara”.  
Mas aves  são aves
até avestruzes,  truzes não são,
São São  Paulo Extramuros,
Ainda que  não se sujeitem
Às Aves Maria em São Pedro  Intramuros(?)
Ou  ao  “Ave Cesar” tão familiar
Aos cortesãos de todos os tempos,
Templos, palácios, paços, enfim,
Que acolhem os passos dos poderosos,
Que nos fazem baixar o cachaço,
A dura cerviz
De quem não serve
Senão para ser decapitado,
Por não estar de acordo
Com o balir da grei,
Que agremia, mas ao mia,
- mas que pia, pia e é pia...
Batismal pia, Maria Pia...

Rita irrita
Porque é das aves que já ( e não jaz)
Discutem as avenidas ( e discrepam!)
Com uma liberdade temerária e rítmica
A qual já  é um berro libérrimo
Líquido e gás simultaneamente
E, na flâmula que tremula,
Um espasmo em latim assim
Oriundo do dístico na écloga de Virgílio:
“‘libertas quae  tamen”,
Que sai ao levante
Sem cautela ou canja de galinha,
Sem  aguardar pelo ciclo d’água
 Que acabou no circo de cavalinhos
E na expressão latina dos ladinos
E mordazes como Juvenal
Em suas sátiras:
panem  et  circenses(ludos)”
É a forma acusativa da expressão:
“Panis et circensis(ludi)”
Jamais  dirigida aos extraterrestres (ETs),
Mas aos extintos extantes ex-homens
Que podem ser comprados por uma bagatela
Conquanto tenham bom entretenimento e comida
E mimados com  mimos dados aos meninos bem-nascidos,
Em cujos  versos  do poeta Manuel Bandeira,
“Nas cinzas das horas”,
Está o berçário e a mão-mãe que balança o berço
Para depois pô-los em pelos
A girar no circo-de-cavalinhos,
Na roda-gigante dos nautas e internautas
E, por fim,  expô-los ao círculo de fogo
Com um escorpião requentado  ao meio
E um serafim na ponta do coração.

Rita Lee, Lee, (Lili?)
- uma mulher filósofa
Ou, se quiser ir pelo lado
Do porco-chauvinista,
Que já se exprimiu supra,
E em mim, por mim, na miha voz,
 -  Rita : um filósofo com pele macia  
E voz maviosa que, inbstante,
Às vezes soa  roufenha e zombeteira
Como a voz do bêbado Verlaine
Declarando amor ao jovem Rimbaud.
Poetas são filósofos vegetais,
Cujo limiar é o sistema nervoso vegetativo,
Passando pelo simpático e o parassimpático.
( Nietzsche era antipático:
Basta ver o que pensa sobre a mulher
E a farmácia da mulher : a cozinha.
Aliás, ele nada sabia de mulher
Ou o que pensava saber
Era mero preconceito grosseiro).

Neste mundo crudelíssimo
Onde os justos mínguam na lua,
Pois  para lá são deportados
Como degredados poetas conjurados
À La Tomaz Antônio Gonzaga
E outros sábios eruditos menores ( que não
Atingiram a maioridade de esteta
Como  esse grande, maior que o céu aberto
Em “xadrez de estrelas” do padre Vieira
Em seus sermões  barrocos,
Porém  não ocos
Ou de santo do pau-oco ,
Mas eivados de pólen,
Que nutriu aquele  homem religioso
Que,  sem embargo do cargo,  arrostou a inquisição,
Sempre dita santa,
Mas,  na verdade,  capeta à beça
Para homens de fino faro e  trato,
Opinião e  coragem inabaláveis ).

Nestes tristes trópicos
Onde os  magnos poetas eruditos,
Que  podem se contar nos dedos
Da “Digitalis purperea” e Digitalis lanata”,
Em como as  mulheres virtuosas
Estão em extinção
( estão quase todas em lendas,
Nem mais nos mitos se encontram “extantes”
Nestes  instantes “magoantes”
Em que não constam nem em legendas )
-  observo sua rota, Rita, em  rota de colisão
Com a  rota que  se diz
E se apregoa na TV de giz
Sempre  em bis:
Bisando não o  bisonte  no horizonte,
Mas  a caveira,
A carcaça da caça dada ao búteo...
Porque seu coração tem coragem de ser puro, Rita,
E nele não há mancha de algo que o torne roto:
Do roto que apresta a ferida em caracteres
Como marca indelével
Da  malignidade dos homens e mulheres
Que se contam a mais que os alvores
Em  sorriso nas estrelas em céu noturno encenado,
Pois o mal tem a sorte do veneno
E também seu sortilégio em peçonha
Lido em léxico e lei,
Entendido como dialética e anti-aletheia
E, outrossim,  anda à vontade
No andar da semiologia
Que é o segundo homem
Ou o homem “Segundo aquilo ou aquele  que vê ou viu, ouviu...”
Um evangelho – e o anunciou
Como anjo, mensageiro de alvíssaras,
Conquanto fosse um  ver sem olhos
E um  estudar sem ter tudo
À sua disposição no retábulo  de cosmos
Onde pode fazer pairar os sentidos,
Mas não pára a Inteligência noética
Que escava a cava e a cova
Onde por a ova de peixe ou réptil.

O mundo é dos criminosos,
Que o toma pela força do gládio
E  põe-se na figura do rei,
Um recorte anti-geométrico,
Anti-geopolítico  de um usurpador
Que a tudo e todos subjuga por lei de cimitarra
E investe sobre a grei
Que, sob um pastor,
Aceita o crime
Soldada  à cruz
De qualquer Jesus sem nuance
Que morreu sem que nada avance
A não ser o perfume com tal nome
Que dança no ar
A dança do ventre livre
E do ventre preso
- com fezes
Que tornam ferozes
Os enfezados homens-cordeiros
E mulheres-ovelhas
Firmes em seus balidos
De falso Evangelho.

Jesus ainda não veio!!!
Esperemos, portanto, seu advento?
Ou faremos um motim
Contra aqueles que produzem  a parusia
No dia-a-dia dos deputados, senadores,
Governadores, presidentes, primeiros-ministros,
Reis e todos, enfim, que dizem nos representar,
Mas não representam sequer a si mesmos,
Pois não criminosos são doentes mentais
Ou tem problemas no cérebro
E não conseguem se dominar.
Logo, o logartimo é este:
Não dominam nada,
Apenas furtam, roubam, cometem
Todos os crimes imagináveis...
Sob as nossas barbas babas
Com tanta babugem
Que proferimos sem ferir a ninguém
Que deveríamos ferir de morte:
Os insanos que nos dirigem os passos
E que estão nos paços dos palácios
Em todos os lugares do mundo...
Se não, em quase todos!!!
Ai!  Quanta tolerância têm a razão
Para  suportar  com benevolência
Tais filhos corruptos,
Irmãos em um Cristo falsificado
Pelos políticos da religião
Que se fazem  de santos padres...
Canonizando-se  mutualmente...
Num descaramento de dar dó deles,
- pobres diabos que, entretanto,
Solapam-nos a finanças no comando do estado,
Não têm a mínima idéia do que seja a economia
( ciência aplicada das normas,
Pelas quais a casa é bem governada,
Assim como a casa das abelhas...
E outros seres menores no corpo,
Mas maiores na maturidade
E sanidade  na aplicação anti-apicultura...)
Que é o governo da casa,
Pelo uso das normas naturais,
Que presidem os astros ( astronomia)
Quando a casa tem homens e mulheres  assentados no siso
E, destarte,  possam exercer a governança
Com mais bonança
E menos crises fatídicas e corriqueiras
Que capitalizam o cataclisma...
(Não digo isso,
do irmão João Paulo II,
Que esse foi santo em vida...,
Embora trate-se de um homem,
O qual não era meu próximo..
- ou era aquele samaritano
Que Jesus assinala em sua parábola discreta e doce,
 Mais mel na doçura e textura, aroma... - que o mel,
Que  a  “BebeL- filha-de-papai” bebeu
À mão do “papai” meu e dela;
Mais cera e própolis que a  própolis
Proposta e posta em uma  espécie de pasta
Pelas abelhas operárias coletoras de pólen
E polinizadoras natas;
Melhor que  geléia real (Ge... : ... leia...!!!...)
A  qual   - dizem! – tem o poder
De  fazer  medrar e viver mais tempo
Debaixo do chapéu de sol
Aquele  ou aquela abelha-mestra que a consome...
( Não acredito que o homem se beneficie,
Como pensam os pacóvios amantes das panacéias,
Dessas propriedades
Que são para a barriga da abelha digerir
E não para seu metabolismo
Afeito a outros bolos e balas...ora, bolas!!!).

   dicionário dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario verbete glossário glossario terminologia científica cientifica nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia    taxonomia  " ' @ # $ % ¨& * ( ) _ + =