segunda-feira, 11 de julho de 2011

CENÓBIOS (wikcionario wik wiki dicionario etimologico etimologia enciclopedia)

Os filósofos são tão velhos no carbono do tempo!
- que quando suas vidas rompem o início do século passado
são considerados jovens
no sentido de recentes
em rotos trapos
perdidos dos trapistas
beneditinos cenobitas
convivendo em cenóbios
"Ordo Cisterciensium Strictioris Observantiae
Ordem de Cister
Mosteiro Cistersiense
de Nôtre-Dame de la Trappe
Abadia de la Trappe

Nietzsche é filósofo recente
mas sua metafísica
cata os cacos arqueológicos de Agrigento
na Grécia antiga
vetusta Hélade
onde vivia entre as pedras dos edifícios e templos
( massa hoje esparsa no espaço-local
sem o tempo-de-junção
a se esboroar nos vasos e outros utensílios de cerâmica
que só existiu num tempo
sob um sol e uma lua com estrelas para pensar no cosmos vasto
que então era menos vasto na mensuração pensante
passado pela secante e tangente )
- onde existia com o corpo colado com pedaços de coisas do espaço
naquele tempo encontradiço no colágeno
o pensador pré-socrático
Empédocles de Agrigento
hoje sem qualquer cadeia de carbono
em posição supina
no tempo em disfunção
que restou na letra morta
das partes de um corpo humano
caído no inorgânico

Sua vida está escrita nos ossos
( se os há ainda ao menos em sais minerais
- pedras mínimas
para transporte fluvial e pluvial
do revelo em céu azul e chão verde
com ervas amigas
em planícies e cerrados e gerais
- minas gerais de ouro verde )
Sua história e não vida
grafada vai pelos ossos
mera biografia abandonada
de Soledad em solo
de violino partido
em mil partes de corações de bonecas
no museu da infância
cantada e tocada em várias histórias grafadas
na forma de um construto
passando por lendas e mitos
e se fixando definitivamente
nas obras que cantam essas infinitas histórias
despercebidas dentro de uma história selecionada
por historiadores ineptos
que não lêem e escrevem
as histórias que salpicam na obra
que abriga a vida no pensamento
esparsos pelos signos e símbolos
hoje letras sem câmbio do tempo falido
a colar ânforas
enquanto a natureza faz um emaranhado
em tecitura de alma vegetal em xadrez de espaço e tempo em cânforas
juntando outras partes do amor
que cola e descola
e assim faz o tempo
nas mãos que seguram com amor os artefacto
filhos de um tempo e um espaço
onde o homem está em ponto de fusão
unido em si pela força do colágeno
- o gênio que une ainda
o mel à abelha
o homem à mulher...

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