quinta-feira, 2 de abril de 2015

ASSOMO, ASSOMO - verbete glossario etimologia

A incompletude da criança
É plena na avena do pastor da Arcádia
( terra  criada pelo assomo(assomo!) de divindade
Dos poetas conjurados das minas gerais
Que porfiavam pelo quinto do ouro
Roubado com a arma da lei metropolitana
Por El Rey e sua coorte de ladrões.
Coisas que vão até hoje
Pelo que rezam em toda parte à parte
Em frases e orações da sem-razão
Quixotesca  em nome do “nonsense”
Que alie aqui espera Alice :
No país das matemáticas? )
Porque vai à plenitude
Que é algo só imaginário do homem
Porque o que se  segue ao infante
É  o menor púbere
Quando o incompleto
Ganha pleonasmo ou pretório ou predisposição a crescer
Ou compleição à feição.
Não sei o que diga,
Se o que digo enceta pelo seio
Ou vai mais abaixo
No falo em pelo
- o sexo em pelos pubianos
É a erva em flor.
O adulto é o meio do caminho
Com a pedra no sapato
Aonde  vai a pedra lançada
( aonde vai a pedra,
Poetas árcades das minas :
Minas de poetas : veio, filão)
- a pedra funda,  que funda,
Não a funda de Davi...

Que estará pleno para a morte
Se o velho não  está
De Cavaleiro Soberana e Militar Hospitalária  de Malta,
Cujo padroeiro era São João Esmoler,
- Não estará ( trá lá lá  tró ló ló...)
Senão quando o mascararem os médicos
Com os tubos  anti-tuba...
Que, no caso, entuba o trombone
E  a tromba melódica das trompas
Das mulheres beatíficas, beatificadas,
Baetas declaradas antes de santas mães,
Antes de por Deus conosco,
Sempre de novo, sempre com amor,
Pelo milagre do amor de Vênus,
De Eros, que é o anjo dos anjos,
Ao transmitir e receber
A transmissão do amor,
Que vai às trompas de falópio também
E  dão voz ao trompete com topete
E  um bigode de Chaplin,
Que evoca u’a  tromba d’água
Na linguagem recheada do  nonsense
Lançando a  vida e a morte
Ao norte do que se faz forte
com a boca cheia de torta da maçã de Newton...

Ah! Mas o que eu queria mais
Era morar numa cidadezinha
Sem carro a quilômetros,
Pouca raça de gente genética
E um mar sem fim
Para o surfista
Fazer onda
E o poeta nada.
Nem nadar.
Apenas viver, vegetar
em comunhão cósmica
Verso pleno
com o universo :
Um comendo o outro,
Homem e multiverso :
Um vivendo e se alimentando do outro
Tal qual o homem e a mulher,
Quando não atrapalha a etiqueta trapalhona
Da  colher, que se mete me tudo
E do garfo, artefato diabólico
Que tudo fura,
Operando na mulher
Sem bisturi,
Pois ela é o aberto
E isso está escrito em seu nome
De “gina” que diz da vagina
Na redundância desta língua
Mais afeita ao comérico
Eu à sabedoria homérica-platônica-aristotélica
A balbuciar a medo
A relação de verdade
Qe sempre há, tempo todo,
Longe dos olhos curiosas e roupas cristãs
Entre a sereia e o tritão...
Petrificado pelo pavor do cristão intolerante
Na obra de Rodin : “Os Amantes”.
Ou seria “O Beijo” também ardente em Klimt...
Aliás,  esta ali ( e Alá) só e a  contemplar
A solidão em si,
Em mim, em ti e no cosmos,
Que toca tuba,
- a solidão espargida por tudo o que é
O verdadeiro Deus e senhor, a saber :
O mar, a terra , o céu,  eu e tu...
Que ...” o resto é mar
E coisas que não sei contar”...
Ora, se  nem Jobim sabia, sabiá,
Com todo o seu arsenal de si musical
Em mi menor, maior,
Seu sol lá sem dó...
Imagine eu
Ouvindo esse Orfeu
De São Sebastião do Rio de Janeiro,
Em meu  plácido contemplar,
A respirar e amar o mar, -  ah” mar!,
Mar com sardinha, anchovas  ( anchovas?)...

E tu, barão : barão de tuba;
Barão de bar, tubaína,
- de música e músculo, de musa, do cacau...
Na praia com chapéu de palha,
quase  confundido com um pária
na  pátria ...: - que seja a Califórnia!
Em  esbórnia, esquecido por Deus
E de “Seus” falsos  mandamentos,
Todos, verdadeiramente,  advindos de homens
Que se fazem Deus ( ou deuses)
Dos outros homens
Sob políticas para  subjugados,
Subjugáveis por suas esquizofrenias paranóides,
Sobrestados e subjulgados nos processos
De jurisconsultos subtraídos da posse de si
E dados a  sofrer de  possessão  demoníaca,
Sob o pesadelo de Íncubos e Súcubos...

Adeus, ateus e atores dos subterrâneos,
Navegantes do rio Estiges para o  Hades!!!...,
Personagens do Inferno de dantes
Do Canto do Inferno de Dante Alighieri
Aquele poeta que escreveu o que dantes
Eram escritos em latim
E que foi  processado no vernáculo

De uma língua italiana então incipiente.

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