A incompletude
da criança
É plena na
avena do pastor da Arcádia
( terra criada pelo assomo(assomo!) de divindade
Dos poetas
conjurados das minas gerais
Que
porfiavam pelo quinto do ouro
Roubado com
a arma da lei metropolitana
Por El Rey e
sua coorte de ladrões.
Coisas que
vão até hoje
Pelo que
rezam em toda parte à parte
Em frases e
orações da sem-razão
Quixotesca em nome do “nonsense”
Que alie
aqui espera Alice :
No país das
matemáticas? )
Porque vai à
plenitude
Que é algo só
imaginário do homem
Porque o que
se segue ao infante
É o menor púbere
Quando o
incompleto
Ganha
pleonasmo ou pretório ou predisposição a crescer
Ou
compleição à feição.
Não sei o
que diga,
Se o que
digo enceta pelo seio
Ou vai mais
abaixo
No falo em pelo
- o sexo em
pelos pubianos
É a erva em
flor.
O adulto é o
meio do caminho
Com a pedra
no sapato
Aonde vai a pedra lançada
( aonde vai
a pedra,
Poetas
árcades das minas :
Minas de
poetas : veio, filão)
- a pedra
funda, que funda,
Não a funda
de Davi...
Que estará
pleno para a morte
Se o velho
não está
De Cavaleiro
Soberana e Militar Hospitalária de Malta,
Cujo
padroeiro era São João Esmoler,
- Não estará
( trá lá lá tró ló ló...)
Senão quando
o mascararem os médicos
Com os tubos
anti-tuba...
Que, no
caso, entuba o trombone
E a tromba melódica das trompas
Das mulheres
beatíficas, beatificadas,
Baetas
declaradas antes de santas mães,
Antes de por
Deus conosco,
Sempre de
novo, sempre com amor,
Pelo milagre
do amor de Vênus,
De Eros, que
é o anjo dos anjos,
Ao
transmitir e receber
A
transmissão do amor,
Que vai às
trompas de falópio também
E dão voz ao trompete com topete
E um bigode de Chaplin,
Que evoca u’a
tromba d’água
Na linguagem
recheada do nonsense
Lançando a vida e a morte
Ao norte do
que se faz forte
com a boca cheia
de torta da maçã de Newton...
Ah! Mas o
que eu queria mais
Era morar
numa cidadezinha
Sem carro a
quilômetros,
Pouca raça
de gente genética
E um mar sem
fim
Para o
surfista
Fazer onda
E o poeta
nada.
Nem nadar.
Apenas viver,
vegetar
em comunhão
cósmica
Verso pleno
com o
universo :
Um comendo o
outro,
Homem e
multiverso :
Um vivendo e
se alimentando do outro
Tal qual o
homem e a mulher,
Quando não
atrapalha a etiqueta trapalhona
Da colher, que se mete me tudo
E do garfo,
artefato diabólico
Que tudo
fura,
Operando na
mulher
Sem bisturi,
Pois ela é o
aberto
E isso está
escrito em seu nome
De “gina”
que diz da vagina
Na
redundância desta língua
Mais afeita
ao comérico
Eu à
sabedoria homérica-platônica-aristotélica
A balbuciar
a medo
A relação de
verdade
Qe sempre
há, tempo todo,
Longe dos
olhos curiosas e roupas cristãs
Entre a sereia
e o tritão...
Petrificado
pelo pavor do cristão intolerante
Na obra de
Rodin : “Os Amantes”.
Ou seria “O
Beijo” também ardente em Klimt...
Aliás, esta ali ( e Alá) só e a contemplar
A solidão em
si,
Em mim, em
ti e no cosmos,
Que toca
tuba,
- a solidão
espargida por tudo o que é
O verdadeiro
Deus e senhor, a saber :
O mar, a
terra , o céu, eu e tu...
Que ...” o
resto é mar
E coisas que
não sei contar”...
Ora, se nem Jobim sabia, sabiá,
Com todo o
seu arsenal de si musical
Em mi menor,
maior,
Seu sol lá
sem dó...
Imagine eu
Ouvindo esse
Orfeu
De São
Sebastião do Rio de Janeiro,
Em meu plácido contemplar,
A respirar e
amar o mar, - ah” mar!,
Mar com
sardinha, anchovas ( anchovas?)...
E tu, barão
: barão de tuba;
Barão de
bar, tubaína,
- de música
e músculo, de musa, do cacau...
Na praia com
chapéu de palha,
quase confundido com um pária
na pátria ...: - que seja a Califórnia!
Em esbórnia, esquecido por Deus
E de “Seus”
falsos mandamentos,
Todos,
verdadeiramente, advindos de homens
Que se fazem
Deus ( ou deuses)
Dos outros
homens
Sob
políticas para subjugados,
Subjugáveis
por suas esquizofrenias paranóides,
Sobrestados
e subjulgados nos processos
De
jurisconsultos subtraídos da posse de si
E dados a sofrer de
possessão demoníaca,
Sob o
pesadelo de Íncubos e Súcubos...
Adeus, ateus
e atores dos subterrâneos,
Navegantes
do rio Estiges para o Hades!!!...,
Personagens
do Inferno de dantes
Do Canto do
Inferno de Dante Alighieri
Aquele poeta
que escreveu o que dantes
Eram escritos
em latim
E que foi processado no vernáculo
De uma
língua italiana então incipiente.
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